A REALP | AMIGO 2025 organiza 4 Mesas Redondas sobre temas atuais abrangente, que estão na base da criação da Rede de Estudos Ambientais – REALP e do Projeto ERASMUS Ambiente e Gestão – AMIGO.
Mesa Redonda I: O português como língua de ciência (PLC)
Moderação: a confirmar
A língua portuguesa é atualmente falada por mais de 290 milhões de pessoas nos 5 continentes. É a língua mais falada no hemisfério sul, a quarta língua oficial mais falada no mundo, a seguir ao mandarim, inglês e espanhol. É uma língua em crescimento em África, na América do Sul e em comunidades de migrantes. O interesse pela aprendizagem do português é cada vez maior, sendo língua oficial e/ou de trabalho de várias organizações internacionais espalhadas pelo Mundo. Segundo estimativas das Nações Unidas, em 2050 serão aproximadamente 400 milhões, e em 2100 mais de 500 milhões. Comemora-se o dia Mundial da Língua Portuguesa a 5 de maio, após consagração pela UNESCO em novembro 2019. Indiscutivelmente o português é uma das línguas universais de cultura, perfeitamente consolidado no diálogo que se tem estabelecido entre os 9 países onde é língua oficial. O entendimento e cooperação mútua através de quem fala a mesma língua, constitui um valioso instrumento para firmar amizades, difundir culturas e promover desenvolvimento, num mundo cada vez mais complexo.
Consolidando o trabalho desenvolvido pela REALP ao longo dos anos, é nosso objetivo “fortalecer uma rede de conhecimento científico cada vez mais sólida, entre universidades e academias, privilegiando o português como elemento diferenciador que une e promove a formação e investigação integrada”. Como fazer isso? O que pensam os diferentes intervenientes nos diferentes países de língua portuguesa? os professores, investigadores, os gestores académicos, as agências financiadoras? Como comunicar ciência em português num sistema científico global estruturado em inglês?
A REALP | AMIGO 25, convidou pessoas de diferentes instituições para discutir estes aspetos em torno do tema “O português como língua de Ciência”. Quais são os grandes desafios, constrangimentos e oportunidades, que estratégias adotar?
Joaquim Ramos é Vogal do Conselho Diretivo do Camões, I.P. desde 10 de julho de 2023. Foi diretor do IPOR – Instituto Português do Oriente, em Macau (2018-2023). Doutorado em Filologia Portuguesa, ramo de linguística, pela Faculdade de Filosofia da Universidade Carolina de Praga, República Checa, em regime de dupla tutela com a Faculdade de Letras da Universidade do Porto (2017). Investigador no CLUP – Centro de Linguística da Universidade do Porto (desde 2012), membro do Conselho Assessor da Associação Internacional de Lusitanistas e associado fundador da Sociedade Checa de Língua Portuguesa (desde 2011). Leitor externo de língua portuguesa nas universidades de Brno e Olomouc (2005-2006), e professor auxiliar de língua portuguesa em Praga, na República Checa (2005-2006). Leitor de língua e cultura portuguesas do Camões (2006-2018), na República Checa, e coordenador do respetivo Centro de Língua (2006-2016 e 2017-2018). É Presidente do Grupo de Praga da rede de Institutos Culturais dos países da União Europeia/EUNIC ali acreditados (2011-2013). Foi Diretor do IPOR – Instituto Português do Oriente, em Macau (2018-2023).
Ana Paula Laborinho, é Diretora da Representação em Portugal da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), organização intergovernamental que congrega 23 países, entre os quais Portugal, Espanha e Brasil.
Doutorada em Estudos Literários, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), onde é docente desde 1983. Entre 1988 e 1992, foi requisitada pelo Governo de Macau para exercer funções no Instituto Cultural de Macau e foi docente na Universidade de Macau. Entre 1996 e 2002, foi Presidente do Instituto Português do Oriente (IPOR), sedeado em Macau, entidade participada pelo Estado Português e pela Fundação Oriente, responsável pelo ensino da língua e divulgação da cultura portuguesas na Ásia. Acompanhou o período de transferência da administração de Macau de Portugal para a República Popular da China. Em 11 de janeiro de 2010, foi nomeada Presidente do Instituto Camões, I.P. e, em 15 de abril de 2012, Presidente do Conselho Diretivo do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, cargo que exerceu até 31 de outubro de 2017.
Maria Hermínia Cabral é Diretora do Programa Gulbenkian Parcerias para o Desenvolvimento desde 2012, depois de ter desempenhado os cargos de diretora adjunta do Serviço de Saúde e Desenvolvimento Humano e coordenadora do Programa Gulbenkian Ambiente e do Programa de Formação Médica Avançada. Licenciada em Economia, pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, em 1985, e mestre em Cooperação e Desenvolvimento Internacional, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade Técnica de Lisboa, em 1997. Prémio do Instituto da Cooperação Portuguesa para o “Melhor Aluno do Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional”, em 1997. Integrou o Júri dos Prémios “Novo Norte” do Programa Operacional Norte, nas edições de 2010 e 2011.
Judite Nascimento é Doutoramento em Geografia – Ordenamento do Território e Urbanismo, na Universidade de Rouen-França, 2004. Dirigiu o Centro de Investigação em Desenvolvimento Local e Ordenamento do Território da Universidade de Cabo Verde. Foi Presidente do Conselho de Administração da Universidade Virtual Africana (UVA) e Vice-Presidente da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP). Foi Vice-Presidente da Associação de Educação a distância dos Países de Língua Portuguesa. Membro do Conselho Diretivo da Comissão de História da Geografia da União Geográfica Internacional e é membro da Oxford Academic Union. Foi Reitora da Universidade de Cabo Verde desde fevereiro de 2014 até março de 2022. Retomou, desde essa data, as suas funções como docente da Faculdade de Ciência e Tecnologia e investigadora do Centro de Investigação em Desenvolvimento Local e Ordenamento do Território.
Mesa Redonda II: LiterNatura – literatura e ambiente (LN-LA)
Moderação: Antonio Sáez Delgado
Paisagens em chamas, florestas devastadas, habitações queimadas, enchentes de águas turvas, territórios secos, pessoas em fuga alojadas em abrigos improvisados. Cenários que refletem as crises ambiental e climática globais, na era geológica denominada de Antropoceno que responsabiliza o ser humano. Há já algumas décadas que esta realidade influencia escritores em todo o Mundo, numa escrita apelidada de ecocrítica ou “cli-fic” (do inglês climate fiction, termo criado pelo jornalista e ambientalista Dan Bloom em 2007). Os autores desafiam a perspetiva dominante que coloca o ser humano no centro das alterações. Através da sua escrita, ampliam a perceção sobre a distopia da nossa sociedade. Abrem espaço ficcional para a denuncia sobre a destruição do Planeta, e promovem a reflexão sobre a relação entre espécies, num Mundo em que as catástrofes ambientais não são mais ficção científica.
A REALP | AMIGO 25 convidou dois escritores portugueses que assumem esta preocupação para, numa aproximação entre arte, literatura, e ciência, discutir questões como: Pode a literatura que ficciona sobre questões ambientais ser pedagógica, despertar consciências, produzir mudanças comportamentais e evitar disrupções ambientais? Estará a linguagem literária a adaptar-se às alterações globais? A abrir caminho para uma reflexão sobre um melhor entendimento entre seres vivos na sua relação com a Natureza? A contribuir para refletir, descrever e pensar, o mundo atual?
João Reis é um escritor e tradutor português. Estreou-se em 2015 com a novela A Noiva do Tradutor (Companhia das Ilhas; reeditada em 2019 pela Elsinore). Em 2017, publicou A Avó e a Neve Russa (Elsinore; romance finalista do prémio Fernando Namora 2018). Em 2018 publicou, A Devastação do Silêncio (Elsinore; semifinalista do Prémio Oceanos 2019). Em 2019 publicou o Quando Servi Gil Vicente (Elsinore; finalista do Prémio Fernando Namora 2020). Em 2021 publicou o romance, Se com pétalas ou ossos, pela Minotauro em 2021. O seu sexto livro Cadernos da Água (Quetzal, 2022) foi finalista do Prémio Fundação Eça de Queiroz 2024 e do Prémio Fernando Namora 2024. Neste livro, João Reis descreve o Estado português sem lei, sob seca extrema após as Guerras Meridionais da Água. Os países do Norte fecharam as fronteiras e interrompem o apoio financeiro aos países do Sul da Europa.
Joana Bértholo é escritora e dramaturga. Licenciou-se em Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e fez Doutoramento em Estudos Culturais pela European University Viadrina, na Alemanha. Publicou vários romances, livros de contos e literatura infantil na Editorial Caminho. Recebeu vários prémios e distinções. Em 2018 Joana Bértholo escreveu Ecologia (Caminho), um romance distópico, passado numa sociedade em que as palavras são tarifadas através de tecnologia, num mercado da linguagem. Uma fábula sobre uma sociedade que resiste através dos silêncios. Segundo a escritora, nasceu do choque que teve ao se aperceber da existência de empresas que patenteiam sementes agrícolas, que há milhões de anos viabilizam a segurança alimentar de tantas espécies no planeta. Em 2023 publicou Natureza Urbana (Relógio de Água), um conto que põe em evidencia o estado de degradação do ambiente e o afastamento dos humanos em relação à Natureza e às outras espécies. Em 2023 publicou “O meu Traidor” (Fundação Francisco Manuel dos Santos) e em 2024 publicou a novela “Augusta B. ou as jovens instruídas 80 anos depois”.
Mesa Redonda III: Ciência no Mundo atual: visão global para futuro (CMA)
Moderação: Mourad Bezzeghoud
A ciência é central para o desenvolvimento da sociedade moderna, oferecendo soluções para desafios globais como riscos naturais, alterações climáticas, pandemias e desigualdades. A colaboração interdisciplinar e a inovação tecnológica são essenciais para enfrentar estas crises. Para o futuro, a ciência deve priorizar a viabilidade, promovendo energias renováveis, avanços tecnológicos éticos e acessibilidade global ao conhecimento. Investir na educação e na formação de novos investigadores é crucial para fomentar o pensamento crítico e a inovação. Assim, a ciência no mundo atual é tanto uma ferramenta de resolução de problemas como uma força transformadora. A visão global para o futuro exige um equilíbrio entre o avanço tecnológico, a preservação do ambiente e o bem-estar humano e animal, promovendo um mundo mais justo e duradouro para as próximas gerações. Como poderemos atingir esse equilíbrio? Estará a geração atual preparada para uma ciência que promova a sustentabilidade, a harmonia entre as nações e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável?
Para discutir estas questões convidamos investigadores de países membros da REALP, assim como o Presidente da Direção da OTC-Organização dos Trabalhadores Científicos.
Frederico Carvalho É doutorado em Engenharia Nuclear, pela Universidade de Karlsruhe, Alemanha, e Doutor em Física, pela Universidade de Lisboa. Em 1961, foi admitido no então Laboratório de Física e Engenharia Nucleares (LFEN) da Junta de Energia Nuclear, sito na Bobadela, Sacavém. Foi Adjunto do Diretor-Geral daquele Laboratório, Diretor do seu Departamento de Física e Presidente do Conselho Científico do Instituto Tecnológico e Nuclear, sucessor do LFEN. Aposentou-se em 2006, com a categoria de Investigador Coordenador. Publicou algumas dezenas de artigos sobre Política Científica e Ciência e Paz. É sócio fundador e atual Presidente da Direção da OTC-Organização dos Trabalhadores Científicos, filiada na Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos, (FMTC) com sede em Paris. Desde 2004 é Vice-Presidente do Conselho Executivo da FMTC. É membro do seu Secretariado Internacional.
AIDATE MUSSAGY é Professora Associada no Departamento de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) com cerca de 40 anos de experiência na docência. É Doutorada em Ciências Naturais pela Universidade de Lund na Suécia. Exerceu várias funções de Chefe de Secção, Directora do Curso e Chefe de Departamento, no Departamento de Ciências Biológicas na UEM). Actualmente, é Editora-Chefe na Unidade Editorial da Revista Científica da UEM. As suas áreas de interesse, no ensino, investigação e extensão incluem ecologia de ecossistemas aquáticos e qualidade da água. É autora de algumas publicações e supervisora de algumas dissertações e teses. Tem interesse na gestão da Ciência Aberta e foi coordenadora na organização de uma conferência relevante neste domínio a “Conferência de Ciência Aberta (ConfOA)” organizada pela primeira vez em Moçambique em 2022.
Henrique dos Santos Pereira, possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Amazonas (1984), mestrado em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1992) e doutorado em Ecologia – Pennsylvania State University (1999). Professor titular e ex-assessor Especial de Relações Internacionais (2021-2023) da Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Diretor (2023 – 2027), docente e pesquisador convidado do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Ex-presidente (2017-2019) e ex-secretário executivo (2019-2023) da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade – ANPPAS. Ex-Superintendente Estadual do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para o estado do Amazonas (2003-2009). Coordenador temático da área de ecologia do Instituto Acariquara. É membro titular da Academia Brasileira de Ciência Agronômica. Membro do Comitê Científico Metodológico – CCM da Política Estadual de Serviços Ambientais do Amazonas. Diretor Nacional do Centro Franco-brasileiro da Biodiversidade Amazônica (2024-presente). Vice-presidente da Rede Amazônica para Pesquisa e Inovação em Biodiversidade (2024 – presente). Tem experiência na área de Agronomia e Ciências Ambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão ambiental pública, manejo de recursos naturais de uso coletivo, áreas protegidas, agricultura familiar e comunidades tradicionais.
Mesa Redonda IV: Jovens pela sustentabilidade e direitos humanos (JSDH)
Moderação: Luiz Osterbeek
O mundo está a caminhar para a “era Trump” e é provável que assistamos a uma mudança profunda na economia. O crescimento continuará num sistema económico ultraliberal. Neste contexto, a crise ambiental está a introduzir profundas incertezas globais. No entanto, existem alternativas em termos de estratégias de sustentabilidade para a sociedade quando o crescimento não é considerado um fim em si mesmo. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Transformar o nosso mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável) suscitaram otimismo, mas também foram criticados por reproduzirem um modelo universal baseado numa ideologia ocidental e neoliberal. O debate sobre a “sustentabilidade” e as gerações futuras (os jovens) atingiu um nível sem precedentes nos fóruns internacionais, nacionais e locais, nomeadamente no que diz respeito aos efeitos longínquos das decisões sobre a aplicação das descobertas científicas, a transformação dos ecossistemas que partilhamos e os riscos futuros que assumimos coletivamente. No entanto, a essência do problema colocado por esta relação (geração futura, sustentabilidade, direitos humanos) não é nova nem específica de nenhum domínio particular. O que é “novo” é o consenso de que existe uma combinação de dimensões na abordagem da sustentabilidade que inclui a justiça social, o ambiente o clima e os direitos humanos.
O objetivo desta Mesa Redonda é centrar-se nos quatro objetivos: juventude, ambiente, direitos humanos e clima como estratégia para a sustentabilidade futura.
Alfredo Pena-Vega é professor e investigador em socio-ecologia no Instituto Interdisciplinar de Antropologia Contemporânea (IIAC), Centre Edgar Morin CNRS/EHESSonde ensina: “Incerteza e as suas apostas” na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Socia les (EHESS), Universidade de Nantes; “Sciences Po” Campus Caen, na Ecole Nationale Supérieure d’Ingénierie de Poitiers. É actualmente o director científico do projeto internacional de investigação-acção: Global Youth Climate Pact – GYCP (referenciado pela COP27, Charman-el-Sheikh, 2022). Aborda questões relacionadas com a perceção e envolvimento de jovens no impacto das alterações climáticas em mais de 30 países. Foi colaborador de Edgar Morin desde o início dos anos 90 em vários projetos, incluindo Sustentabilidade Através da Economia Ecológica Aspetos Económicos e Sociais do Ambiente (1995-1998). Com Edgar Morin foi membro fundador do International Research Institute for Political Research on Civilization (2008-2017) e um dos fundadores da rede internacional Convivialistes, dirigida por Alain Caillé. Publicou dezenas de artigos e cerca de vinte livros em várias línguas (português, chinês, espanhol, francês), os mais recentes dos quais são: 1) Terre-Patrie, in Savoirs Utopies et productions des communs. (direção Martin Hubert, Francine Saillant & Sarah Bourdages), Université Laval, 2023; 2) Os sete saberes necessários para a educação sobre mudanças climáticas. Como os jovens estão se envolvendo na emergência climática. 157 p., Editora Cortez, 2023, Sao Paulo; 3) Los sietes saberes necesarios para la educación sobre el cambio climático, Cómo se implican los jóvenes en la emergencia climática. Editiones Universitarias de Valparaido; 4) Les Sept Savoirs nécessaires à l’éducation au changement climatique. Comment les jeunes s’engagent pour l’urgence climatique. Atlantique éditions. Poitiers, France; 5) L’avenir de Terre-Patrie. Cheminer avec Edgar Morin. Editions Actes Sud, 2021.
Adriana Massaê Kataoka é Professora Associada da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), estado do Paraná, Brasil. Doutora e Mestre em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estado de São Paulo, Brasil, com Licenciatura em Ciências Biológicas pela mesma instituição. Pós-Doutora em Educação para a Ciência e a Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), estado do Paraná, Brasil. Docente permanente do Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGEN-Unicentro). Ocupou a função de Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (PPGEN/Unicentro) entre janeiro de 2021 e abril de 2023 e de Coordenadora do Comitê Gestor de Educação Ambiental da Unicentro no período de 2014 A 2016. Coordenou projetos de pesquisa e extensão financiados por agências nacionais, como MEC, Capes, CNPq, Fundação Araucária e Fundo Municipal de Meio Ambiente de Guarapuava-PR (FMMAG), com destaque para: “Educação Ambiental e Crise Climática: uma abordagem complexa para o ensino” (CNPq/Fundação Araucária) e “Jovens Protagonistas no Enfrentamento da Emergência Climática: Ações Locais voltadas para a COP30” (Fundo Municipal de Meio Ambiente de Guarapuava). Atualmente, é Coordenadora Nacional do Programa Global Youth Climate Pact (GYCP/Brasil) e membro dos Núcleos de Pesquisa NAPI Emergência Climática e NAPI Paraná Faz Ciência.